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domingo, 18 de dezembro de 2016

Vírus do umbiguismo-TV



O Natal dos Hospital transformou-se em Natal 
da doença RTP




Será que já têm elogios fúnebres gravados em número suficiente para quando o Dr. Mário Soares morrer mesmo?

Todos sabemos que, por mais que os profissionais da casa queiram fazer televisão de forma salutar - normal -, persiste o ambiente doentio nos corredores da Levada do Cavalo.
Não admira, pois, que a transmissão do Natal dos Hospitais esquecesse literalmente os doentes festa terra a quem o evento sempre foi dedicado, para focar as câmaras no umbiguismo lá da casa, realçando ainda mais as doenças crónicas que atingiram o dito centro.
Depois de intermináveis auto-elogios da estação de Miguel (a que propósito?) e aos profissionais que são pagos para fazer o seu trabalho, eles abafaram outra vez os internados nos hospitais com uma apoteose final na forma de de suposto hino da RTP-Natal. Mais ou menos "a RTP faz o seu Natal", ou coisa que o valha. Obrigando doentes e sãos a cantar o panegírico da Levada do Cavalo...
Dirá o Leitor: então foi um Natal dos Hospitais sem doentes? Sim, foi um Natal dos Hospitais sem doentes. Mas cheio de doença. Preocupante.

Esta foi a cereja em cima do bolo depois de uma semana em que a RTP-Espetada voltou a fazer das suas. A começar por uma praga de transmissões do Orçamento Regional de fio a pavio, que estaria muito bem se o Miguel não dissesse que não transmite 1 hora de 25 de Abril por falta de meios.

O pior da semana, porém, foi a peregrina ideia de mandar jornalistas de armas e bagagens por aí a recolher 'elogios fúnebres' de Mário Soares para guardar em carteira... a fim de os passar assim que o Homem morresse. 
Incrível, mas verdade!
E o Homem não morreu!
Não é novidade que as redacções dos jornais preparam textos para não perder tempo nestas horas infelizes, quando se admite que uma personalidade está prestes a morrer. Mas isso é cada um a escrever e a guardar no computador. Outra coisa completamente diferente, e sem classificação, é pedir a uma pessoa para fingir que outra já morreu, gravando opiniões sobre o defunto que ainda não o é.
Aberrante e condenável a todos os títulos - conforme devem ter percebido pelas reacções das pessoas convidadas para carpideiras precoces.
Será que a Casa de Saúde do Trapiche integrou o Natal dos Hospitais este ano? 

4 comentários:

Anónimo disse...

Motivo para despedimento...Se Lisboa sabe...

Anónimo disse...

Despedimento? Cá nada! Se Lisboa pedir explicações, avança a Doutora Bruna com aquela voz cadenciada de sílaba a sílaba (tipo falar para atrasados mentais), abre bem os olhos e pisca-os (tipo boneca de plástico dos bazares das trezenas de Santo António) e remata com um sorrizinho (tipo Mona Lisa). Lisboa perdoa.

Raghnar disse...

E andamos a pagar CAV para isto...

Anónimo disse...

Não esquecer que Miguel teve uma educação militar e fascista! O seu avô coronel Cunha não admitia trapichadas!