Powered By Blogger

segunda-feira, 9 de outubro de 2017


Spoiling Madeira– O novo Savoy 

Como alguém que visita a Madeira há treze anos, quero expressar a minha revolta contra o Hotel Savoy, um crime contra a cidade do Funchal e contra o bom senso. Este gigante indecoroso estraga a zona e arrasa a paisagem urbana do centro do Funchal. É um paredão que mutila grande parte da outrora bela avenida do Infante cortando-a do céu e do oceano. Esta monstruosa mega construção, é um monumento à arrogância e à falta de consciência e deve ser demolida, e substituída por um plano responsável e concebido de forma transparente, com todo o refinamento que é tipicamente Português. Um plano que aumente o charme a atração do Funchal e que seja uma fonte de orgulho para os seus habitantes e de prazer para os visitantes.


A petição organizada Pela Ordem dos Arquitetos no ano passado não reuniu as 2000 assinaturas necessárias para chegar ao Plenário da Assembleia Regional. No entanto, como cidadã interessada, sinto a necessidade de levantar a minha voz publicamente porque esta é uma traição intolerável dos princípios e padrões do planeamento urbano e da função pública. Este só pode ser considerado um processo corrupto, ferido de incompetência e de desprezo pelo bem comum para favorecer interesses particulares. Culmina neste enorme prédio que nada tem a haver com o meio no qual está inserido e que viola a essência da grande beleza natural da Madeira. É uma afronta à decência humana.

O mal que emana desta estrutura não acaba aí porque toda a gente pergunta: O que é aquilo, quem autorizou aquilo? O mau impacto que causa à imagem de Madeira não vai desaparecer, porque a violação que o novo Savoy representa é tão flagrante.

Esta cicatriz no rosto e no caracter do Funchal deve ser removida e os que facilitaram o projeto, quem quer que sejam e quantos sejam, deviam, no mínimo  ser destituídos dos seus cargos públicos e proibidos de exercer tais funções no futuro. No nosso trabalho, quem causa danos é logo despedido.

Julija Bogoeva


P.S. Esta senhora de naturalidade sérvia e residente na Holanda, enviou este artigo para ser publicado nas cartas do Diário de Notícias. Mas como não passou no crivo da censura do DN, não foi publicado. Vamos lá saber porquê?! Mas é uma vergonha cidadãos enviarem os seus textos e estes serem engavetados.

G. Silva,  amigo da senhora 

20 comentários:

Anónimo disse...

Também acho que deve ser demolido. A população deve juntar-se toda e exigir que esse monstro seja demolido.

Aqueles hotéis que construiram mesmo junto ao mar na Praia Formosa também devem ser demolidos o quanto antes pois estragaram aquela zona da praia.

Isso vai servir de lição para que os patos bravos pensem duas vezes antes de construir aberrações na nossa cidade. O turismo não pode justificar todo o tipo de atentados. Esta terra ainda é dos madeirenses!

Anónimo disse...

Eu fazia com o Savoy, como fizeram com o hotel Atlantis na Matur! A implosão, e acabava-se com aquela pouca vergonha! Se os tribunais da mamadeira fossem sérios decretavam a demolição do hotel Savoy porque viola várias regras urbanísticas!

Anónimo disse...

Mais um erro tremendo que penalizará o futuro dos madeirenses a longo prazo. Os Açores fizeram o aposto do que foi feito na Madeira e começam agora a recolher os frutos do seu trabalho, no que ao turismo diz respeito.

Anónimo disse...

A senhora é livre de opinar mas não tem direito a julgar o Direito e a capacidade de decisão no nos país. A declaração de corrupção e determinação de deitar abaixo não lhe compete a ela. Eu não concordo com o acesos livre a drogas nem à prostituição típicas na cultura holandesa mas isso não me dá o direito de sugerir que todos deviam ir para a cadeia por estarem a fomentar a destruição das cabeças de muita gente e o tráfico de humanos como é o caso da prostituição.

Anónimo disse...

O problema não é só com o Savoy, foi com toda a nossa frente mar ao longo de toda a monumental, o Savoy sempre existiu muito antes de todos os hotéis na zona, desde os anos trinta e já descrito na obra de Ferreira de Castro (Eternidade) como sendo um hotel de destaque na época.
O que nos aconteceu foi um assalto a toda a nossa frente mar, não vou mencionar nomes de hotéis que agora não importa, o importante é que não vemos o mar e não temos acesso a ele em toda a zona litoral no Funchal, isto para mim é mais chocante que o Savoy, apesar de estar acima do estipulado e sem estar a defender ninguém, espero que seja uma fonte de riqueza para a região, com mais postos de trabalho de forma a uma melhoria da economia em todos os sectores, acredito que apesar das polémicas, (com alguma razão), vai dinamizar toda aquela zona e todo o nosso Funchal. Aguardemos.

Anónimo disse...

Ai o DN não publicou?! Pois agradeçam ao Cafofo e Companhia Lda, que atualmente controlam tudo o que é comunicação social!
Não quiseram votar nesses meninos????
Agora amanhem-se!

Anónimo disse...

Ao anónimo das 11:26
É típico dos vilões madeirenses irem buscar argumentos estapafúrdicos para justificar aberrações. Ela diz que a senhora não pode falar do Savoy porque na Holanda há prostituição. Mas o senhor não leu, ou fingiu que não leu, que a senhora é da Sérvia.

Anónimo disse...

Eu tenho cartas do leitor que enviei para o Diário de Noticias e nunca publicaram, e sei muita gente que envia e eles metem na gaveta, uma vergonha.

Anónimo disse...

O Albuquerque e o Cafofo deviam ser chamados a contas! E como o Cafofo ganhou as eleições os metros a mais que o Avelino construiu vão ser licenciados pelo Cafofo, e depois a Violante que venha mentir a dizer que ele não teve nada a ver com isso!

Anónimo disse...

Podem branquear, mas o pai do aborto foi o Albuquerque e a mamã, o Cafofo. Faziam os dois um casalinho perfeito.

Anónimo disse...

se demolissem todos os hotéis da Madeira como haveria tacho para os do sindicato pensem nisso

mais camas mais entra no sindicato

Anónimo disse...

Esta carta mostra como é que o DN é controlado uma vergonha, uma cidadã estrangeira que foi censurada só porque queria alertar...

Anónimo disse...

PARABÉNS ao D.N., por não ter publicado este artigo! Com que direito, uma turista que passou por cá treze vezes, se dirige desta forma à nossa Ilha? Este artigo, não é mais do que passar um atestado de burrice aos Madeirenses!

Anónimo disse...

Sou Madeirense e também discordo de muitas situações que por cá se passam. Até tenho o direito de opinar sobre a minha Terra, mas não me atreveria, nunca, a interferir em assuntos respeitantes ao País da articulista!

Anónimo disse...

Tenho um restaurante na zona turística e todos os turistas que me falam desta desgraça dizem que é um erro para a Madeira. Há muitos estrangeiros revoltados e muitos dizem que estamos a matar a galinha de ovos de ouro.

Anónimo disse...

Quando o Hotel estiver pronto, vai estar muito bonitinho, a viloada vai dar graças a Deus, o Cafofo vai brindar mais o Albuquerque, e prego a prego estes gajos vão metendo a gente todos no caixão.

Anónimo disse...

Já vem tarde... A canalha acabou de matar a galinha dos ovos de ouro.
Vão fazer preços da uva mijona e arruinar com todas as pequenas unidades hoteleiras do Funchal.
E os tontos que hoje em dia dizem que vai gerar emprego vão ver quantos vai fazer extinguir...
Nessa altura o papá (Albuquerque) e a mamã (Cafofo) do monstro já vão estar na reforma dourada, a ver a vilhoada aflita.
Volto a dizer, a Madeira tem os governantes que merece.
Continuem a votar em sorrisos fáceis e cantigas de embalar e vão ver quem engorda!

Anónimo disse...

O Savoy será o monstro nº 1, mas quantos monstrinhos tem o Funchal e a Madeira?O Funchal e a Madeira está cheio de atentados urbanísticos, já sem falar no desordenamento do território. Décadas a fazer e a mandar fazer, sem as preocupações necessárias. Agora? Agora que não se estrague mais e que se cure o que pode ser curado.

Anónimo disse...

Recolham assinaturas suficientes para obrigar a Assembleia Legislativa Regional a discutir assunto.

Anónimo disse...

Sou Guia e os turistas todos falam mal do Savoy dizem que é muito grande para a Madeira e que é pena rebentarem a ilha com gaiolas de betão.