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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Direcçãodo PS prova que não foi despedimento



AMÂNDIO SILVA PEDIU A DEMISSÃO 

Poucos minutos vigorou sem desmentido a notícia do "despedimento" do socialista camaralobense Amândio Silva, pespegada aqui abaixo no Fénix. A Direcção do PS-Madeira não só nos afiançou que foi o próprio Amândio a pedir a cessação de funções como nos facultou cópia do documento enviado hoje mesmo à cúpula do partido pelo ex-candidato à autarquia de Câmara de Lobos.
O texto do ofício avança apenas com o pedido de demissão de assessor do PS na Assembleia Legislativa. Muito seco. Sem apresentação de razões para tal atitude.   

De facto, a carta que o PS nos enviou contradiz a nossa notícia sobre o "despedimento" de Amândio.
Obviamente, contudo, a sucessão de notícias não é linear. Não conseguimos chegar à fala com Amândio Silva, mas fontes idóneas garantem que a carta de demissão foi um pró-forma para pôr termo a uma situação insustentável. A própria Direcção do PS garante que não obrigou formalmente à demissão, porém reconhece que fez ver ao ex-assessor a dificuldade que constituiria a presença nos meandros do partido de um elemento que no seu concelho fazia o jogo do outro concorrente à liderança - actual adversário de Carlos Pereira, Emanuel Câmara, em nome de Paulo Cafôfo. 
Amândio começara por se afirmar neutral no processo eleitoral interno. Propôs que a concelhia de Câmara de Lobos  votasse em bloco num mesmo candidatoo. Para o que primeiramente fez reuniões da própria concelhia com cada um dos dois, Pereira e Câmara.
Seguiu-se que Amândio e a presidente da concelhia, que já se adivinhava apoiarem Câmara/Cafôfo, não terão gostado de perceber que os outros membros da concelhia não estavam muito convencidos desse voto anti-Pereira. O que levou a presidente à demissão do cargo. Ao passo que Amândio, segundo fontes próximas, recebia pressões das cúpulas do Funchal para dar o seu apoio a favor de Caros Pereira.
Chegado à encruzilhada, Amândio Silva deu a conhecer ao líder, por mensagem, que havia decidido apoiar Paulo Cafôfo, isto é, Emanuel Câmara. Os acontecimentos precipitaram-se. O ambiente criado internamente só podia levar à saída de Amândio da vida do partido, até ver. Daí o pedido de demissão, assinado pelo seu punho.
Se este pedido de demissão, seco e sem explicação de razões, significa despedimento - saída forçada - ou auto-demissão espontânea é o que se confirmará mais tarde ou mais cedo. Se é certo que ninguém apontou uma pistola para Amândio assinar a demissão, esta também não constitui uma decisão livre e banal do demitido, ou despedido.
Para já, aqui fiocam os esclarecimentos do momento.

13 comentários:

Anónimo disse...

Pedido de demissão forçada. Agora no PS de Carlos Pereira é assim, se não me apoias rua. Há gente que nunca deveria ter saído do PSD e trazer este tipo de condicionamento antidemocrático para o PS. Viva o alarajamento do PS-M. Viva Carlos Pereira e a perseguição dentro do PS por um ex-laranja. Que fique de emenda nunca ponham um ex-PSD a mandar no PS.

Anónimo disse...

Carlos Pereira, Jaime Leandro e Emanuel Bento acham que são donos do PS-M, mas o Partido Socialistas é dos militantes e no próximo dia 19 de Janeiro vamos pôr essa gente, que nem socialista é, fora da liderança do partido. O PS vai voltar a ser dos socialistas!

Anónimo disse...

Óó das 00:22 quem é Socialista ? O Cafôfo, a sua secretária, o Miguel Gouveia, o José Julio e a Elisa Seixas?

Anónimo disse...

Rua, é assim mesmo.
Então cabe na cabeça de alguém ter na equipe quem está contra a liderança dessa equipe ?

Anónimo disse...

Ao das 09:09, o Cafôfo não sendo militante não tenho dúvidas que é mais socialista que o Carlos Pereira.
E muitos mais andam pelo PS porque não tiveram oportunidade no PPD/PSD, onde começaram e onde queriam estar e por vezes até parece que para ainda quem politicamente trabalham.
Deviam ser devolvidos à proveniência.
Não queremos oportunistas que não se identificam com a democracia, com a pluralidade, com a militância socialista e com a história do partido.

Anónimo disse...

Os socialistas camaralobenses e madeirenses muito devem à dedicação do camarada Amândio Silva. O que agora lhe estão a fazer é uma vergonha para o partido e para todos os militantes. E, infelizmente, já não é novidade nesta liderança Pereira-Leandro, muitos casos têm acontecido de militantes que foram desrespeitados, ameaçados, atacados e perseguidos.

Raghnar disse...

Tenho pouca simpatia pelo partido dito socialista e pelo seu líder, mas é óbvio que para o exercício de assessoria parlamentar, uma condição indispensável é beneficiar de confiança política.

Não vejo o motivo para Pereirinha "entregar o ouro ao bandido" sem sequer um esboço de reacção...

Anónimo disse...

Saíu mais um do "trio odemira" de afilhados que o Isidro do Partido da Terra meteu no PS para o destruir. Basta ver o lindo resultado para a Câmara de C.Lobos.
Primeiro saíu o "assessor" Sidonio-pai com choruda indemnização, diretamente para o Partido da Terra; Agora sai o filho "assessor" Amândio para mais um tacho cafofiano, ou regresso como assessor!? Quanto ao outro mano tem por enquanto o benefício da dúvida.
Se voltam? O padrinho já ronda o PS, o pai já regressou como mandatário do filho. Se calhar voltam todos! Isto é cá uma alegria........!!!!!!!!!
E o C. Pereira é o culpado de tudo isto?
É com "camaradas" destes, e de outros "inflitras" da mesma categoria, como a "mula do norte", o primeiro-damo da P.Sol y sus muchachos, que querem que o PS ganhe a Madeira?

Miguel Freitas disse...

Não sou de intrigas, mas por acaso vi o Victor Freitas a semana passada entrando no armazém do PS em Câmara de Lobos, já se fazia noite... Estranhei vê-lo ali até porque, pelo que sei, Victor não tem responsabilidades na organização socialista, a não ser na ALM. Poderá indiciar alguma coisa?

Anónimo disse...

Apesar de muito tentarem o Amândio não passava a vida na net a difamar quem se opunha ao Carlos Pereira... Ao contrário de outros.

Anónimo disse...

O Miguel Gouveia, vice-presidente da Câmara do Funchal veio do PSD.

Anónimo disse...

Em 2014 foi Cafôfo quem forçou a saída de quem o ajudou a chegar à vitória, agora toma para aprenderes!
É a lei do retorno.

Anónimo disse...

O Amandio foi levado a correr num concelho difícil. Para mais ajudas, o Carlos Pereira pô-lo a fazer as comunicações de imprensa das concelhias, tirando-lhe tempo para fazer campanha no concelho onde era candidato. E isto é a paga agora. Pode bem ir embora o Carlinhos e levar o seu Bentinho. Já agora leve o Jaiminho e mais unzinhos que há por ali.