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domingo, 31 de dezembro de 2017

Bagunça Rumo a 2019




DEZOITO


Chamem-lhe patologia incurável, mas, apesar dos dias bonitos de sol na quadra festiva e do luar cheio que vemos derramado nesta sublime noite de S. Silvestre sobre o anfiteatro e os cruzeiros cintilantes, à espera do espectáculo da meia-noite, assalta-nos a tentação de intervir antes que 2018 comece....
...Porque eles também não deixaram o 2017 expirar sem  lançarem mais uma nuvem de hipocrisia no panorama da pseudo-comunicação regional. Vamos abreviar porque as primeiras bombas já rebentam e os cachorros não se calam.

'Jornais' da praça estoiraram há poucas horas foguetes fátuos para explicar o porquê de vetarem a palavra a uma associação anónima de viticultores que vinha fazendo chegar comunicados aos ditos 'jornais' e aos perigosos blogues da internet. 
Será caso para festejarmos a prudente medida? 
Seria, sim, se acaso houvesse coerência nos que aparecem a soprar as trombetas da deontologia. Seria maravilhoso para o Jornalismo, se eles não tivessem começado por publicar as investidas anónimas dos viticultores, que nunca vi mais gordos, assim como o próprio secretário respondeu aos reclamantes, chamando-os de 'canalhas'. Seria de festejar se não se tratasse dos mesmos sujeitos que andaram anos e anos a publicar na sua plataforma de trabalho comentários anónimos enxovalhando meia Madeira. Se não fossem os mesmos que publicaram cartas e cartas de Leitor anónimas (nalguns casos de 'Leitor devidamente identificado') a desancar em tudo e todos, sem poupar os companheiros da Comunicação Social concorrente, como aconteceu em determinado período visando gratuitamente  - gratuitamente - o Centro da RTP. 
E seria de festejar se não estivéssemos nos últimos minutos de um dos anos mais tristes da História do Jornalismo da Madeira, de implantação total do mercantilismo, a que não faltou o descaramento de uns escrevinhanços a parir hipotéticas lições de imparcialidade e isenção. Era o que mais faltava! Aquilo a que se chama gozar e afugentar os cada vez menos consumidores do produto. E com reforços de pendor mafioso: operacionais secretos e carreiristas, mercenários de máquinas partidárias nacionais, infiltrados hoje em famílias políticas e em antigos baluartes da Comunicação madeirense.  
Já toda a Madeira percebeu as regras do jogo que impera nos resquícios da 'Informação' insular. Há uma corrida política no terreno que é do mais apropriado para encher os cofres do estranho consórcio PP-PPP, Público-Privado-Pago-Pelo-Povo, à custa do já banalizado ILB (Imposto Lava Branco). Atenção, cavalheiros! São quadros políticos executivos, eles próprios, a queixar-se de extorsão "jornalística". Se for preciso, falamos no lugar certo e com muitos exemplos de pessoas e casos de ameaças de extorsão. Não pagou, não lavou. Assim mesmo.
Apenas pode andar de camisa branquinha quem tem as taxas revolucionárias em dia. Então, como os pagantes oficiais não devem nada à Casa, comprando até páginas duplas de publicidade e suplementos de 16 e 20 páginas à razão de um e dois por dia, o que nos faz lembrar os sem-abrigo estirados neste preciso momento à porta do Santander, de Ganita em punho - se eles pagam, como é que se admite que o mercador conceda espaço de papel para que venham uns anónimos denunciar os seus expedientes? 
Sem dúvida que faríamos um brinde se estes cuidados serôdios de pseudo-jornalistas enviados bem sabemos por quem, se tais cuidados quisessem mesmo dizer ausência de promiscuidade em 2018. Não é. Na caminhada da 'Bagunça Rumo a 2019', a promiscuidade descerá a níveis de imundície jamais imaginada em matéria de Comunicação. 
E cá estaremos nós na irresponsável e descabelada Internet para especificar e esmiuçar as recorrentes situações escandalosas e marginais que se forem perpetrando nos 'imaculados' meios das cobranças fáceis, presume-se que cada vez mais à descarada, de acordo com a escalada em curso. Temos o espaço da 'Desordem do Dia' para o fazer nos próximos animados tempos rumo às Angústias. 
Quanto aos anónimos que, como os viticultores sem rosto, não conseguem apontar em público um erro que seja às câmaras e ao desgoverno, entrem no jogo e paguem também o ILB. Remédio santo, com a vantagem de não ser com o dinheiro público, como os edis e os secretários dos suplementos. Não se preocupem quanto à contabilidade: existem mestres na matéria para branquear o problema (pelo menos enquanto não houver um TC que se mexa). Assinatura responsável? Talvez 'Contribuinte devidamente identificado'.
Com este cenário, Fénix dispensa-se de endereçar votos de bom ano a quem quer que seja.
Agora sim vamos à festa.

9 comentários:

Anónimo disse...

Bem haja Fenix do Atlântico! Um 2019 com muita imparcialidade, independência e liberdade!

Anónimo disse...

Urge a imparcialidade no jornalismo madeirense! Imperioso é o jornalismo de investigação nas trapalhadas e do desgoverno político da Madeira. Não aguentamos mais no controlo do DN e do JM! Medo, ameaças não podem vigorar no espaço dos média da Madeira.

Anónimo disse...

É urgente imparcialidade no jornalismo, sim senhor.E investigação jornalística séria, sem medos.Fazer jornalismo como deve ser e investigação jornalística, é ajudar a construir a Madeira livre e plural, ou seja, a Madeira verdadeiramente democrática.

Anónimo disse...

Nas fotos da passagem de ano publicadas no FN, estão para ali mais de 1000 milhões de euros de dívidas.
E, falo só de mal-parado. Nada de confundir com créditos que são honrados.
É festejar, que depois o Zé Povinho vai pagando na recuperação dos bancos.
Nota-se nas fotos do Casino a falta do socielyte João Alexandre. Outro Alexandre não o deixou receber o convite.
Bom 2018 para os que pagam impostos e não roubam nem burlam ninguém.

Anónimo disse...

Eu que sou um consumidor compulsivo de informação e imprensa, já há muito tempo que deixei de ler a propaganda política que tomou conta da imprensa regional! Prefiro agora ler a imprensa do continente e o blogue Fénix! Eu penso que o srº Luís Calisto nem sabe a importância que tem o seu blogue, numa comunicação social regional controlada pelos grandes grupos económicos e pelo srº cafôfo! Que saudades que eu tenho de notícias e reportagens de grandes jornalistas que enfretaram o jardinismo, e o seu controlo da comunicação social regional! Tolentino Nóbrega, Juan Fernandes, Ivo Caldeira, Teresa Florença, Lília Bernardes, Dionísio Andrade, Nicolau Fernandes, Eduardo Fonseca, Egídio Carreira e muitos outros que também foram expulsos ou perseguidos por um regime corrupto! O jornalismo madeirense precisa de jornalistas que enfrentem o "touro" pelos cornos!

Anónimo disse...

Para haver jornalismo com letra grande é preciso que haja bons e grandes jornalistas, como, por exemplo, Tolentino Nóbrega, Ivo Caldeira e Lília Bernardes.Onde estão jornalistas destes?

Anónimo disse...

O branqueamento que se faz no diário, a dizer que o ferry dá prejuízo! Pudera, se não permitem que transporte carga para não fazer concorrência aos sousas é natural que, só com passageiros não seja rentável! Depois que os sousas entraram no capital social do diário, isto está entregue a bicharada! O que me incomoda é ver jornalistas a fazerem estes fretes ao grande capital! Onde é que andam os jornalistas de antigamente e os seus conselhos de redacção! E tudo o vento levou...

Anónimo disse...

Ó do ferry, volto a fazer uma pergunta que já aqui coloquei várias vezes e ninguém me respondeu.
Então se o ferry fosse um bom negócio, os Sousas já não o tinham ?

Anónimo disse...

Mas alguém no seu perfeito juízo ainda tem dúvidas que se houver ferry os sousas ou estão lá, ou de uma forma encapotada vão estar lá! O que interessa é não permitir que a "teta dos portos" algum dia fique sem leite e mel!
O Armas enquanto esteve a fazer a operação com Portimão tinham como representante os Sousas! Uma raposa a cuidar do galinheiro!